Viver, a arte do impossível

“Impossível, não há.”frase derradeira de Quincas berro d’água.

O ser humano é um ser mágico por excelência. Cria mundos, inventa a si mesmo, reorganiza o meio em que vive e tudo por meio da troca de experiências.

Quando nos comunicamos, quando falamos do que vivenciamos, quando mostramos como superamos as dificuldades e problemas, poupamos uns aos outros o ônus de variadas experiências, com o benefício de saber como ultrapassar barreiras que sequer encontramos.

Aprender e saber são coisas diferentes, isso é fato. Aprendemos muita coisa durante a vida. Prestamos atenção ao que serve a nossa existência e ao que não serve. Assimilamos dados, quantificamos, fazemos juízo e, alguns de nós, refletimos sobre isso. Pronto, está memorizado.

Saber “são outros quinhentos”. Saber algo significa que o aprendizado está tão enraizado em nosso íntimo que podemos traduzi-lo por nossas próprias palavras, não pelas dos outros. Saber é associar e comparar. Quando sabemos de fato sobre algo, percebemos suas conexões, suas ligações com o resto do mundo. Comparamos, valorizamos, superamos a simples barreira do real.

E criamos o novo.